Um clássico, no futebol, é um jogo realizado entre duas tradicionais equipes. É um jogo realizado entre os chamados times “grandes”. Só o tempo torna estes times grandes e só tempo faz com que estes jogos se tornem clássicos. O Brasil, por ser um país muito grande, vê em seus gramados vários clássicos estaduais. Em São Paulo, o principal jogo é Palmeiras vs. Corinthians. E pelo país afora ainda temos Flamengo vs. Fluminense, Cruzeiro vs. Atlético-MG, Grêmio vs. Inter, Atlético-PR vs. Coritiba e Bahia vs. Vitória só para citar alguns.
E se no Brasil a rivalidade pega fogo, em outros cantos do mundo não é diferente. Basta dois grandes times se enfrentarem para que o clima comece a esquentar. Os clássicos são as grandes partidas do futebol. O momento em que a emoção futebolística aflora de maneira mais intensa.
Ultimamente, porém, um novo clássico se fez presente. Este clássico não tem fronteiras e nem idiomas. Tampouco tem torcedores. Mesmo assim, é o clássico mais emblemático dos tempos de hoje. Trata-se do confronto Nike vs. Adidas.
A Adidas dominava o mercado do futebol desde a década de 70, quando assinou acordo com a FIFA. Desde então, as bola que rolam nas Copas do Mundo são todas da Adidas. O auge da supremacia da marca alemã se deu na final da Copa de 1990: os dois finalistas e o trio de arbitragem vestiam roupas da marca alemã. Na época, não haviam concorrentes de peso. A Puma, antiga arqui-rival, estava por baixo e a Nike ainda não havia começado a investir em futebol.
Quando a marca esportiva estadunidense passou a investir no “soccer”, a situação se transformou totalmente. Logo, grandes seleções e clubes foram vestidos pela Nike. A seleção brasileira foi a cartada inicial. Uma cartada acertada, já que somos os melhores do mundo.
A Copa de 1998 foi a primeira em que houve um grande confronto entre as duas marcas. A Adidas, com a França, se deu a melhor sobre o Brasil Nike. Em 2002, o Brasil-Nike deu o troco na Alemanha-Adidas. E esse confronto começou a se espalhar pelos clássicos regionais.
No Brasil, o primeiro clube Nike foi o Flamengo. O eterno rival Fluminense já vestia a Adidas. Na Espanha, a Nike é Barcelona e a Adidas é Real Madrid. Na Itália a Nike fez uma frente dupla: patrocina a Inter de Milão e a Juventus, rivais do Milan (Adidas). Na Alemanha é o contrário: o Shalke 04 (maior torcida alemã) e o Bayer de Munique são Adidas e fazem frente à Nike do Borussia Dortmund.
E não pára por aí. Na Argentina, o maior clássico é Boca Junior vs. River Plate. Mais uma vez, Nike vs. Adidas. No Brasil, o segundo time da Nike foi o Corinthians. A empresa estadunidense apostava, assim, nos times de maior torcida. Pouco depois, a Adidas passou a patrocinar o Palmeiras e mais um clássico mundial virava um “clássico das grandes marcas”.
E isso se tornou uma constante. Qualquer clássico que se dê valor tem de ter o confronto Nike vs. Adidas. Na Inglaterra, o Manchester United e o Chelsea usavam a marca Umbro. Agora, o Manchester é Nike e o Chelsea é Adidas. Em Portugal, mais um clássico: a Adidas é o Benfica e a Nike é o Porto.
Na Holanda, o tradicional clássico PSV vs. Ajax virou também virou apenas mais um Nike vs. Adidas (nesta ordem respectiva). Na França, quem dá a bola é o campeoníssimo Lyon (Umbro), mas o maior clássico é Paris Saint-Germain vs. Olympique de Marselha. Adivinhe quem patrocina? Acertou. Nike e Adidas.
E se os clássicos interclubes estão dominados por estas duas empresas, o mesmo se pode dizer dos clássicos entre nações. Para começar, o maior clássico sul-americano (e também mundial) é Brasil-Nike vs. Argentina-Adidas. Temos também os eternos rivais Grécia (Adidas) vs. Turquia (Nike), Japão (Adidas) vs. Coréia do Sul (Adidas) e Portugal (Nike) vs. Espanha (Adidas) só para citar alguns confrontos.
Em 2006, na Alemanha, seria o desempate, em Copas, entre as duas superpotências esportivas. Mas deu zebra. Deu Puma.
E se no Brasil a rivalidade pega fogo, em outros cantos do mundo não é diferente. Basta dois grandes times se enfrentarem para que o clima comece a esquentar. Os clássicos são as grandes partidas do futebol. O momento em que a emoção futebolística aflora de maneira mais intensa.
Ultimamente, porém, um novo clássico se fez presente. Este clássico não tem fronteiras e nem idiomas. Tampouco tem torcedores. Mesmo assim, é o clássico mais emblemático dos tempos de hoje. Trata-se do confronto Nike vs. Adidas.
A Adidas dominava o mercado do futebol desde a década de 70, quando assinou acordo com a FIFA. Desde então, as bola que rolam nas Copas do Mundo são todas da Adidas. O auge da supremacia da marca alemã se deu na final da Copa de 1990: os dois finalistas e o trio de arbitragem vestiam roupas da marca alemã. Na época, não haviam concorrentes de peso. A Puma, antiga arqui-rival, estava por baixo e a Nike ainda não havia começado a investir em futebol.
Quando a marca esportiva estadunidense passou a investir no “soccer”, a situação se transformou totalmente. Logo, grandes seleções e clubes foram vestidos pela Nike. A seleção brasileira foi a cartada inicial. Uma cartada acertada, já que somos os melhores do mundo.
A Copa de 1998 foi a primeira em que houve um grande confronto entre as duas marcas. A Adidas, com a França, se deu a melhor sobre o Brasil Nike. Em 2002, o Brasil-Nike deu o troco na Alemanha-Adidas. E esse confronto começou a se espalhar pelos clássicos regionais.
No Brasil, o primeiro clube Nike foi o Flamengo. O eterno rival Fluminense já vestia a Adidas. Na Espanha, a Nike é Barcelona e a Adidas é Real Madrid. Na Itália a Nike fez uma frente dupla: patrocina a Inter de Milão e a Juventus, rivais do Milan (Adidas). Na Alemanha é o contrário: o Shalke 04 (maior torcida alemã) e o Bayer de Munique são Adidas e fazem frente à Nike do Borussia Dortmund.
E não pára por aí. Na Argentina, o maior clássico é Boca Junior vs. River Plate. Mais uma vez, Nike vs. Adidas. No Brasil, o segundo time da Nike foi o Corinthians. A empresa estadunidense apostava, assim, nos times de maior torcida. Pouco depois, a Adidas passou a patrocinar o Palmeiras e mais um clássico mundial virava um “clássico das grandes marcas”.
E isso se tornou uma constante. Qualquer clássico que se dê valor tem de ter o confronto Nike vs. Adidas. Na Inglaterra, o Manchester United e o Chelsea usavam a marca Umbro. Agora, o Manchester é Nike e o Chelsea é Adidas. Em Portugal, mais um clássico: a Adidas é o Benfica e a Nike é o Porto.
Na Holanda, o tradicional clássico PSV vs. Ajax virou também virou apenas mais um Nike vs. Adidas (nesta ordem respectiva). Na França, quem dá a bola é o campeoníssimo Lyon (Umbro), mas o maior clássico é Paris Saint-Germain vs. Olympique de Marselha. Adivinhe quem patrocina? Acertou. Nike e Adidas.
E se os clássicos interclubes estão dominados por estas duas empresas, o mesmo se pode dizer dos clássicos entre nações. Para começar, o maior clássico sul-americano (e também mundial) é Brasil-Nike vs. Argentina-Adidas. Temos também os eternos rivais Grécia (Adidas) vs. Turquia (Nike), Japão (Adidas) vs. Coréia do Sul (Adidas) e Portugal (Nike) vs. Espanha (Adidas) só para citar alguns confrontos.
Em 2006, na Alemanha, seria o desempate, em Copas, entre as duas superpotências esportivas. Mas deu zebra. Deu Puma.
Um comentário:
Curti o texto, vc fez uma bela observação e levantamento dos times e suas marcas de material esportivo... O final com uma pitada de humor tbm foi bom, a la José Roberto Torero, colunista da Folha de S. Paulo e um dos melhores escritores que já li.
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