quinta-feira, 21 de junho de 2007

Retrospecto do Boca Juniors contra times brasileiros na Libertadores.


Pela terceira vez, o time argentino ganha de um clube brasileiro dentro do nosso país. Em 2000 venceu o Palmeiras, em 2003 o Santos e agora em 2007 o Grêmio. A superioridade é tanta, que apenas palavras não cabem para tal feito histórico.
Abaixo estão todos os confrontos entre o Boca e times brasileiros

TODOS OS CONFRONTOS NA LIBERTADORES


1963
Final
Santos 3 x 2 Boca Juniors
Boca Juniors 1 x 2 Santos

1977
Final
Boca Juniors 1 x 0 Cruzeiro
Cruzeiro 1 x 0 Boca Juniors
Boca Juniors 0 x 0 Cruzeiro (5 x 4 nos pênaltis)*

1978
Segunda fase
Atlético-MG 1 x 2 Boca Juniors
Boca Juniors 3 x 1 Atlético-MG

1991
Oitavas
Boca Juniors 3 x 1 Corinthians
Corinthians 1 x 1 Boca Juniors
Quartas
Flamengo 2 x 1 Boca Juniors
Boca Juniors 3 x 0 Flamengo

1994
Primeira fase
Palmeiras 6 x 1 Boca Juniors
Boca Juniors 2 x 1 Palmeiras
Boca Juniors 1 x 2 Cruzeiro
Cruzeiro 2 x 1 Boca Juniors

2000
Final
Boca Juniors 2 x 2 Palmeiras
Palmeiras 0 x 0 Boca Juniors (2 x 4 nos pênaltis)

2001
Quartas
Vasco 0 x 1 Boca Juniors
Boca Juniors 3 x 0 Vasco
Semifinal
Boca Juniors 2 x 2 Palmeiras
Palmeiras 2 x 2 Boca (2 x 3 nos pênaltis)

2003
Oitavas
Boca Juniors 0 x 1 Paysandu
Paysandu 2 x 4 Boca Juniors
Final
Boca Juniors 2 x 0 Santos
Santos 1 x 3 Boca Juniors

2004
Quartas
São Caetano 0 x 0 Boca Juniors
Boca Juniors 1 x 1 São Caetano (4 x 3 nos pênaltis)

2007
Final
Boca Juniors 3 x 0 Grêmio
Grêmio 0 x 2 Boca Juniors

Resumo: 29 jogos, 13 vitórias do Boca, 8 vitórias dos brasileiros e 8 empates; 47 gols do Boca e 34 gols dos brasileiros


* Jogo extra, realizado em Montevidéu

terça-feira, 19 de junho de 2007

Fazendinha, a verdadeira casa do Corinthians


Toda vez que o Corinthians muda de presidente ou de parceria, sempre há alguma notícia citando a construção de um novo estádio. Após décadas e décadas, isso nunca saiu do papel e de uma politicagem daqueles que sempre comandaram o clube.
Pois bem, o que não consigo entender, por qual razão ninguém até agora criou vergonha na cara e fez do Parque São Jorge a verdadeira casa doTimão? E na verdade é. Creio eu, que certas coisas fizeram o Corinthians abandonar seus jogos na Fazendinha. O sentimento de inferioridade é a principal delas. Talvez por não ter um estádio do tamanho do Morumbi, Parque Antártica, fez o clube de maior torcida no Brasil começar a mandar seus jogos no Pacaembu. Um estádio que a diretoria achava compatível com o tamanho da fiel torcida.

Por um lado até consigo compreender essa atitude, mas abandonar sua verdadeira casa e virar motivo de piada por não ter um estádio é brincadeira! Se juntassem todos os aluguéis pagos até hoje para a prefeitura da cidade (Pacaembu) e para o São Paulo (Morumbi), já daria pelo menos para ter aumentado a capacidade das arquibancadas do Parque São Jorge. E o Corinthians vai fazer isso em 2008, acreditem!

A idéia da diretoria é fazer jogos de pequeno porte já pelo Campeonato Paulista. Hoje a capacidade gira em torno de 16 mil expectadores, mas com a reforma, passará para 20 mil. Se não é um estádio à altura que os corintianos sonham, pelo menos não sofrerão mais gozações por não terem um. Se o Santos pode jogar na Vila Belmiro para 18 mil pessoas, o Corinthians também pode.

Acho essa iniciativa a mais correta de todas. Querendo ou não, o Pacaembu não é a casa do Timão. Além disso, os gastos jogando na Fazendinha serão menores, e de repente aos poucos, a diretoria pode ir aumentando a capacidade do estádio. Se os “donos” do clube tivessem tido mais humildade e não gastassem com aluguéis, poderíamos facilmente ter um Parque São Jorge com 40 mil lugares hoje em dia. Era só ter ampliado bem as arquibancadas.

Se o time puder jogar em seu verdadeiro estádio fazendo dele um caldeirão, quem sabe o Corinthians possa conseguir o único triunfo que lhe falta, a Libertadores. Porque à partir desse momento, um estádio ele terá. E possuindo um, é meio caminho andado para a conquista da América. Grêmio, Boca, Santos, São Paulo e Palmeiras são alguns exemplos que ter a própria casa faz a diferença nesse campeonato.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Um maestro chamado Riquelme


Boca e Grêmio fizeram um jogo como o esperado. Ambas as equipes têm a tradição de um futebol objetivo, pegado, com forte marcação e pouco brilho com a bola nos pés. E talvez por isso, Riquelme fez tanto a diferença.
Eficiente nas bolas paradas e com uma categoria pouco vista no futebol de hoje, ele desequilibrou. Dos três gols do Boca, fez um e participou de outros dois. Tudo bem que o primeiro foi irregular, mas não importa, lá estava o camisa 10 colocando a bola no lugar certo para o atacante concluir.
A partir daí, Riquelme acabou com o jogo. Conseguiu tirar Sandro Goiano do sério, após uma cotovelada no rosto do volante do Grêmio. Isso resultou na expulsão do jogador brasileiro, que minutos depois acertou um chute no rosto de Banega. O craque do Boca ainda marcou um belo gol em jogada ensaiada, fazendo 2 a 0.
Faltando um minuto para terminar a partida, ele deixou dois jogadores do Grêmio no chão e chutou de fora da área. O goleiro Saja deu rebote, e no cruzamento Patrício acabou fazendo gol contra. No final, os 3 a 0 imposto pelo Boca saiu caro para o “imortal” tricolor gaúcho. Agora resta ao Grêmio segurar Riquelme, porque só faltou ele fazer chover em La Bombonera.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

O exterminador de brazucas

Retrospecto do Boca Juniors contra times brasileiros na Libertadores da América (em mata-matas)

Santos x Boca (1963) – deu Santos
Cruzeiro x Boca (1977) – deu Boca
Corinthians x Boca (1991) – deu Boca
Flamengo x Boca (1991) – deu Boca
Palmeiras x Boca (2000) – deu Boca
Vasco x Boca (2001) – deu Boca
Palmeiras x Boca (2001) –deu Boca
Paysandu x Boca (2003) – deu Boca
Santos x Boca (2003) – deu Boca
São Caetano x Boca (2004) – deu Boca
Grêmio x Boca (2007) - ???????

Que freguesia!!! O Boca levou a melhor contra os brasileiros em 9 de 10 oportunidades. Só perdeu pro Santos, nos anos 60, quando o Peixe era imbatível.

Será que o Grêmio vai conseguir a façanha de derrotar o Boca? Ou o Boca comemorará mais um título em Terras Brasilis?

Se faturar o título, os gaúchos alcançarão o feito de sair da Série B para o topo da América. Um feito e tanto, ainda mais se lembrarmos da Batalha dos Aflitos, quando por muito pouco o Grêmio não ficou mais um ano no inferno da Segunda Divisão. Agora o Tricolor está muito perto da glória. Eles querem calar os colorados... Querem o mundo...
Será uma decisão e tanto.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Peixe é eliminado mas sai de cabeça erguida


Quando Diego Souza fez o gol, foi como se uma flecha acertasse em cheio no meu peito. Meus amigos (mui amigos!) são paulinos, palmeirenses e corinthianos começaram a cantar “ai, ai, ai, ai, tá chegando a hora...”. Eu não acreditava no que estava vendo. O Santos precisaria fazer 4 gols para avançar a final da Libertadores. Durante uns 5 minutos, fiquei inconsolável, nem conseguia olhar para a TV.

Nesta hora, pensava nas viradas históricas que o planeta bola já presenciou. Mas estava realmente abalado. Quase ao final do primeiro tempo, Renatinho empatou. Precisávamos de mais 3 gols no segundo tempo. Voltei a acreditar que dava.

Eram 45 minutos para se fazer 3 gols, um a cada 15 minutos. E tome pressão do Santos em cima do Grêmio. Aos 15 minutos, Renatinho, novamente, guardou mais um. O Santos estava vivo. Eram só mais dois gols. Os torcedores rivais ao meu lado (nenhum gremista de fato) continuaram me zuando, agora sem muita convicção.

O próximo gol teria de sair antes dos 30 minutos. E Zé Roberto fez seu gol (talvez o último com a camisa do Peixe) justamente aos 30. Explosão na Vila. Explosão no apartamento do Cal. Vibrei, pulei, gritei, joguei a jaqueta na parede, fiquei eufórico. Lembrei de 95, quando conseguimos a virada histórica contra o Fluminense. Lembrei o Paulistão deste ano, quando conseguimos o gol do título no último minuto... E acreditei até o fim.

Mas o gol não veio. A tristeza me invadiu. Acabou o sonho. Mas saímos de cabeça erguida. Vencemos, convencemos mas fomos eliminados. Futebol tem dessas. Agora é se concentrar no Brasileirão e tentar conquistar o nono título nacional. E claro, torcer para o Cúcuta ser um novo Once Caldas.