terça-feira, 7 de novembro de 2006

O renascimento colorado

Apostando na base, os resultados começaram a aparecer. A hegemonia no Rio Grande do Sul foi reconquistada com um tetracampeonato. Belos jogadores como Nilmar, Daniel Carvalho e Rafael Sóbis surgiram da base. Outros, fundamentais, chegaram de outro clubes, como Fernandão, do Goiás. O Grêmio perdeu o espaço. Acabou na Série B... Seguindo o exemplo profissional do rival, se reformulou e voltou forte para elite, brigando por uma vaga na Libertadores.

Faltava se firmar fora do RS para o Inter atingir os patamares que seu rival alcançara na década anterior. Brasileiro, Libertadores...

No Brasileirão de 2005 ficou na vice-liderança (graças ao Zveitaço). Neste ano, ganhou a Libertadores da América, para desespero dos gremistas, que chamavam os Colorados de “Nacional” ao invés de Internacional, já que estes nunca haviam sido campeões fora do Brasil.

Neste Brasileirão, o Inter faz novamente uma bela campanha, vindo de seis vitórias seguidas sem tomar gols. Desbancou o Grêmio da vice-liderança, o que fez com que a rivalidade ficasse mais acentuada. A liderança ainda é um sonho, mas eles lutam bravamente.

E assim um time se ergue da lama. Do quase rebaixamento para o Mundial de Clubes. Um exemplo de diretoria fez com que isso fosse possível. Na verdade, a diretoria só não é fantástica porque vendeu seus craques muito rapidamente e por pouco dinheiro. Nilmar, por exemplo, é um jóia rara que foi embora por preço de banana.

Mas a torcida não liga. Até porque o desempenho do Inter no Nacional-06 é melhor depois da Libertadores, sem os craques.

E hoje, aqueles que foram zombados por não possuir títulos internacionais, gritam com gosto no estádio: “Internacional. Libertadores, Brasileiro e Mundial.” É o sonho colorado.

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