domingo, 11 de junho de 2006

Os heróis brasileiros


Desde 1990 eu sou um apaixonado por Copas. Naquele ano, caímos cedo. Mas eu posso dizer que faço parte de uma geração privilegiada. Já vi três finais. Ganhamos duas.

De quatro em quatro anos eu vivo a Copa. E vivo apenas a Copa. Todas as outras coisas cotidianas são menos importantes.

Quando finalmente chega este evento maravilhoso, é difícl se conter. Palavras saem carregadas de passionalidade. Um drible não é só um drible. Um gol não é só um gol. Tudo é carregado de mística. São momentos que escrevem a hitória. Não apenas da Copa, mas da humanidade.

O que seria do Brasil se nós não fossemos os maiorais da bola? Seríamos apenas mais um país pobre esquecido e desconhecido. Graças aos nossos heróis, somos respeitados, admirados e bem recebidos em qualquer lugar. Esses heróis da bola são nossos verdadeiros heróis. Esqueçam Dom Pedro I, Tiradentes e qualquer outro salvador da pátria. Quem realmente nos salvou foi o Pelé, o Garrincha, o Romário e o Ronaldo. Isso para só citar alguns.

E esses heróis só têm a Copa para fazer história. Se fracassarem, ficaram de fora do Monte Olimpo. Zico é um exemplo. Por mais que ele tenha sido um grande craque, ele não é um herói brasileiro. É apenas um herói rubro-negro.

Esta Copa é uma Copa para surgirem novos deuses da bola. E nós,brasileiros subdesenvolvidos mas maiorais no que mais importa no mundo, vamos para a glória. Dia nove de julho, data famosa para os paulistas é dia de festa.

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