quinta-feira, 22 de junho de 2006

Ao Hino Nacional

A primeira grande decepção da copa: sem Koller para cabecear e chamar a atenção das defesas adversárias, a República Tcheca perdeu a força que chamou a atenção de todos na primeira rodada.

Parece que o segundo lugar do ranking de seleções da FIFA terá, em breve, novos donos.

E, dentro da decepção, vejo mais algumas: Nedved não mostrou o futebol que o mundo dele esperava. Milan Baros, que foi uma das grandes revelações da Euro 2004, também não encantou.

E assim os Tchecos deixam a Alemanha precocemente, antes do provável e temido embate contra o Brasil. Melhor para a gente... quer dizer, será?

O Brasil entra em campo em poucos minutos para sacramentar a primeira posição em seu grupo. Sendo assim a seleção canarinho enfrenta Gana. Teremos de superar os traumas das duas olimpíadas seguidas em que fomos eliminados por africanos.

O Brasil tem futebol de sobra para uma vitória, mas o time do meia Appiah (que, antes da copa, vinha assistindo aulas semanais de futebol de seu companheiro de Fenerbache, Alex) tem condições de surpreender.

Devem estar pensando, mas e o Japão?

A partida começa em poucos instantes, e Parreira vai perdendo mais uma oportunidade de pôr em campo o verdadeiro quadrado. Venho percebendo que a imprensa insiste em esquecer que o quadrado que ganhou fama na copa das confederações não vem entrando em campo.

O quadrado mágico que atuou bem tinha Robinho no lugar de Ronaldo. Assim encantou o mundo. Pode se dizer que é maldade, mas, para ilustrar a situação, vou citar aqui a frase que surgiu a um amigo ontem, quando discutíamos o assunto: “Com o Ronaldo em campo não é quadrado, é triangulo e bola.”

Exagerado? Não sei. Eu não ousaria duvidar do Fenômeno, mas ando um tanto desconfiado.
Agora, que todos cantem o hino nacional.

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