sábado, 20 de janeiro de 2007

Os poetas da bola


O futebol é mais do que um simples jogo. Não é um apenas um esporte como tantos outros. É mais que isso... É arte, é cultura. É poesia que se escreve com uma bola nos pés. É harmonia em forma de ginga. É êxtase em forma de gol!

Assistir a uma bela jogada de futebol é como ouvir uma boa música ou admirar toda a beleza de uma obra de arte. É como saborear um cálice do mais saboroso vinho. Um drible, um lançamento, um passe de três dedos, uma bela defesa... Tudo isso é colírio para os olhos dos boleiros.

Um golaço é repetido dezenas de vezes na televisão (e milhares de vezes na internet). É eternizado. O golaço de Pelé na final da Copa de 58 é tão clássico como um quadro do Picasso. É tão clássico como “Os Lusíadas” de Camões.

Entretanto, alguns jogadores deixam isso de lado para jogarem um futebol pragmático. Produzem “prosas” ao invés de “poesias”. São jogadores que crescem presos aos esquemas táticos, jogadores que não desenvolveram a “veia poética”. Nunca vão emocionar. Nunca vão chegar à categoria de “poetas da bola”.

E já que os gênios do passado não podem mais nos emocionar (a não ser nos videoteipes), vamos vangloriar os craques do presente. Viva os “poetas” Ronaldinho Gaúcho, Alex, Robinho, Kaká, Alexandre Pato, Anderson, Nilmar e outros que tanto nos encantam.

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