sexta-feira, 21 de julho de 2006

E o Alex? Não vi, não sei


E o Alex?

Enacantou os gramados por onde passou nos últimos quatro anos. Antes, encantou gramados por, no mínimo, mais cinco anos. Desde a libertadores de 1999, quando, ainda menino, fez a caimsa 10 do Palmeiras brilhar, com glória inédita, nos relvados sulamericanos.

É o meio-campista brasileiro em atividade com mais gols marcados. Imagine, então, o numero de assistências que fez. Infelizmente não encontrei a estatística. Com certeza tem mais assistências do que qualquer um dos que jogaram no Brasil que ele assistiu na última copa.

É... a última Copa. E o Alex?

Desperdício de craque. Por que? Pela grana, sempre a grana.

Só pode ser a poupança. E quanta!

Nem o Felipão levou Alex. Só pode ser obra do poderoso chefão.

Quem será o poderoso chefão da CBF?

Sei lá, nem quero saber. Sabe o que acontece com quem sabe demais.

Sei que há alguma coisa. Uma força maior. Inexplicável. Tanto na vitória quanto na derrota. Sabe-se lá quem sabe.

Quem sabe a panela dos amigos do Ronaldo sabe?

E a Globo? Sabe?

Eu faço questão de frisar novamente. NÃO SEI!

E a Copa América? Ninguém viu?

E a Copa das Confederações? Quem sabe? Quem viu o quadrado?

Eu vi. E sei que as equipes de ambas as competições eram melhores do que a última.

Mas não sei.

Não sei porque não viram o que eu vi. Não vi porque sabem o que eu não sei.

E o Alex? Que eu vi chapelar o Rogério Ceni dentro da pequena área. Que eu vi levar diversos times a glórias inéditas.

Será que sabe? Será que viu?

O Rogério, chapelado, jogou. Deve ter visto.

Eu, como Alex, um dos maiores jogadores de meus tempos, não joguei.

Eu não vi. Eu não sei.

E, assim como eu e Alex, diversos cidadãos, atletas ou não, nunca viram ou verão. Nem sabem, nem saberão.

"Pero que los hay, hay."

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