segunda-feira, 3 de julho de 2006

Au, au, au, vergonha nacional!!!


Tinha muita coisa para falar sobre a Copa (ainda escreveria alguma coisa) e não falei. Antes da revanche tinha muita coisa para falar. A esperança de ver futebol JOGA BONITO ainda existia.

Confesso que me iludi com os gols de Ronaldo contra Gana e Japão. Pensava que estava voltando o velho Fenômeno.

Esperava muito de Kaká. Novamente tremeu em uma decisão. Ainda não conseguiu vencer uma.

E Ronaldinho. Esforçado. Deu alguns bons passes contra as babas. Contra a França? Péssimo. Longe do futebol de Barcelona. Decepção total.

Este amontoado de jogadores lembra 66. Preparação inadequada. Um antigo técnico campeão virando um total idiota. Um burro que não enxergou que Robinho era a solução e insistiu em velhas múmias.

Era a Copa dos interesses pessoais na seleção. O que esperar de um monte de celebridades? Cada um preocupado com seu umbigo. Grupo rachado entre os veteranos parreiristas contra os novatos que, vendo que o time não jogava, pediam mudança.

Cafu, velho, totalmente ultrapassado. Só queria seus recordes. Mais jogos em Copa pelo Brasil, mais vitórias. Queria a quarta final e a segunda levantada de taça...

E Roberto Carlos. Ridículo. Péssimo em 98, regular em 2002 e péssimo em 2006. Um jogador para ser esquecido.

Ronaldo queria os três gols que conseguiu. Mas ele não tinha a menor condição física. Uma tristeza.

A zaga se salvou. Dida também. Zé Roberto foi sensasional. Muita raça jogando muita bola fora de sua posição, diferente de outros.

Emerson. Adeus. Junto com todos os velhos. A nova seleção terá uma cara muito nova. Adeus, Gordo, adeus Roberto Carlos (foi tarde), adeus Cafu (foi muito tarde), adeus Juninho (uma pena) e todos mais. Parreira e Zagallo também.

A tristeza maior é que esses mercenários nem irão voltar para o Brasil. Vão voltar para seus países. Sim, pois não são brasileiros. Apenas fazem vibrar os europeus. Nem em Copa podemos vibrar com nossos craques. Que vão JOGAR BONITO para os almofadinhas catalãos, madrilhenhos e italianos.

Em 82 aquele time encantou e perdeu. Digno. Os craques voltaram para, em agosto, enfeitiçarem os gramados brasileiros. E eu agora. Vou vibrar com quem? Com o resto?

Resumo da ópera: Pior que 90 (na Itália, não tínhamos time e jogamos melhor que Argentina. Agora, nós tínhamos muitos craques e não jogamos nada. E um baile da França), pior que era Zico, pior que nos anos 70, pior que todos. Só não fomos pior que 66. Fomos rigorosamente péssimo nas duas. Esta foi um vexame, uma vegonha, um desastre, um fiasco total.

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